Avisa lá, que estamos em “Estado de Conferência”.
Ativamos nossa ancestralidade em forma de luta e consciência,
Juntamos cada canto do País, mostramos nossa força e resistência.
Engajamos a nossa voz, pluralidade e diversidade,
Caminhamos, chegamos de ‘Crew’ e ocupamos todas as partes.
Colocamos em prática o “Nós por Nós”,
Usamos nossa força para organizar e ecoamos a voz.
No palco colocamos o peso do grave e rima embolada do engenho,
Abrimos a roda e na batida imprimimos nossos movimentos.
Sambedeamos versos do rap para viver e sonhar,
Se falou, se ouviu e escreveu Hip-Hop em todo lugar.
Chegamos, com diversas frentes e mas um só movimento,
Participamos de GTs, rodas de conversas, sempre atentos.
Desde os primeiros passos na etapa municipal,
Nos mantermos em alerta e mobilizados na estadual,
chegamos com dezenas de “Hip Hopers” delegados/as eleitos/as na federal.
Ufa, foi um longo caminho, você pode crer,
Que só nos ajudou a florescer e a crescer.
Debatemos, criamos conjuntamente diversas Moções,
Discordamos e convergimos nossas opiniões.
Batalhamos em conjunto pelas culturas populares,
Pela cultura viva, pelas periferias, pela diversidade.
Fomos a juventude negra com voz ativa,
Pode acreditar! Agora tem Hip-Hop no Conselho Nacional, viva!
Nos próximos dez anos, também o Plano Nacional de Cultura ativo,
Por uma arte e cultura feita por amor e livros.
Que cada Dj possa dar o play no batidão,
Que o movimento o corpo e agite o coração.
Que as cidades se encham cores,
Que a voz rimada da favela atirem flores!
Que nossas rodas sejam cheias de amor e cantos,
Que os baobás se florescem por todo canto!
Que casas Hip-Hop sigam iluminadas pelo esperançar,
Que no futuro, o conhecimento seja nosso aquilombar!